O estado do Ceará, por meio da maior gama de pontos turísticos que se qualifica por meio de praias espalhadas nos pontos cardeais, mostra-se como um arsenal para a manifestação de doenças cancerosas, como o Melanoma, um dos tipos de Câncer de Pele, o que é potencializado pela localização geográfica do Ceará, caracterizada pela manifestação solar praticamente durante o ano todo. Para se ter uma idéia, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 6.870 novos casos de Câncer de Pele (Melanoma e Não-Melanoma) aparecerão no Ceará. Destes, 1.250 apenas em Fortaleza. Ao todo, serão 3.480 casos em mulheres e 3.390 em homens cearenses. Só do tipo mais comum, chamado de "Não-melanoma", que corresponde a 25% dos casos de câncer no País, a previsão é que no estado sejam 3.420 em mulheres. Nos homens, o número é de 3.340. No ano passado, esse total foi de 5.870, em ambos os sexos, o que representa um aumento de 890 casos. Pèlos dados, na região Nordeste, o Ceará, com a taxa bruta de 155,63 casos não melanomas por 100 mil habitantes, perderá, nos próximos anos, apenas para os estados do Rio Grande do Norte, com taxa de 182,64, e Pernambuco, com 164,87.
Dessa forma, faz-se necessário que a Liga Acadêmica de Histologia e Embriologia Clínicas, na participação de seus membros, vá a campo, manifestando-se de forma que alerte a população cearense acerca dos malefícios que a insolação exacerbada pode causar no organismo humano. O foco serua destinado à patologia do Câncer de Pele, com ênfase nos acontecimentos histológicos, sempre de forma a facilitar o entendimento da doença, que pode ser determinante no maior seguimento de métodos para a detecção precocbe da enfermidade, melhorando, portanto, o prognóstico dos casos, assim como orientar as pessoas sobre qual o melhor horário para se tomar sol.